UMA NOITE EM PARIS
Em março fizemos a viagem mais especial de todas. Nosso destino: Israel! Oriente médio, terra de milagres, histórias de 4 mil anos...Mas antes, pra aquecer, uma noite em Paris! Saímos de Poiteirs no fim da tarde, pegamos o TGV e chegamos em Paris no fim do dia... caminhamos pelas ruas, sem pressa, olhando os bares, restaurantes e o vai-e-vem das pessoas. Paramos no Rio Sena e ficamos ali admirando a paisagem. E o Shay aproveitou pra testar umas fotos de longa exposição... ehehehe. Seguimos até a Ile de la Cité onde precisávamos pegar o RER pro aeroporto. Compramos nosso ticket e, como ainda tinhamos tempo sobrando, paramos numa praça pra curtir mais um pouco Paris! Já no RER, entrou um morador de rua parisiense, meio bebum, cheio de sacolas e mochilas. Começou a discutir com um outro passageiro, que tinha cara de louco. Eu, sentada de frente pra ele, comecei a me apavorar com as caretas e com uns gestos que ele fazia com a mão...No fim, os dois ficaram amigos. E o louquinho-cara-de-demônio, que dizia não falar francês, acabou confessando que entendia tudo o que o bebum falava. Eheheheh.
Terminal 1 e terminal 2. E agora??? Em qual descer... O Shay, esperto, achou que era no 1. Descemos.. mas, cadê o aeroporto?? Não era ali.. descobrimos que deveriamos ter descido no 2. A nossa sorte foi que ainda tinha uma última navete (ônibus) pro terminal 2, isso já era quase 1h da madrugada... Chegamos no aeroporto e ele estava vazio!!!!! Pra que... ehehehehe... Ficamos um tempão brincando com os carrinhos de bagagem, correndo de uma ponta à outra do saguão.. cada um empurrava uma vez. Coitados dos outros passageiros que também estavam dormindo no aeroporto...tiveram que aguentar nossa bagunça um tempão... Depois disso, procuramos um cantinho, fizemos nosso pic-nic (ehehehe) e dormimos nos bancos. Nosso vôo só partia às 7h da manhã.
AGORA É PRA VALER!
Acordamos e fomos pro check in. Mas a segurança da El Al (empresa aérea israeli) nos sorteou e foi bem dura conosco... acho que por pouco não nos deixou embarcar... Ficamos um tempão respondendo as mesmas perguntas e eu, pra piorar, não conseguia falar em inglês, só saia francês.. ahahahah! e a guria não entendia nada de francês...foi horrível, sério. Depois tivemos que passar nossas bagagens por um trocinho de metal, que, obviamente, não detectou nada...ok...liberados! Ufa!! Embarcamos e eu já comecei a perceber as diferenças culturais... o vôo foi tranquilo, mesmo com o serviço de bordo.. digamos... «beeeem direto» e rápido (mal dava tempo de terminar de comer e eles passavam recolhendo tudo. O cafezinho foi servido junto com a comida ??!!!.. ehehehe).
Chegamos e, ainda do alto, deu pra ver Tel Aviv. Sabe aquela coisa de filme, quando não parece que tu tá chegando no lugar? Que tu tá ali.. onde tu sempre viu de longe, em fotos, na tv... Minha ficha demorou um tempão pra cair.
No saguão, os tios e a prima do Shay estavam nos esperando. Jader, Ione e Ana! Já fazia um ano que havíamos nos encontrado no Brasil e agora chegou nossa vez, de visitá-los! Saímos e pegamos a estrada que faz divisa com os territórios (Palestina). Ao longo de toda essa estrada foi constuída uma cerca para evitar que os terroristas passem para Israel e se explodam matando dezenas de pessoas. E está dando certo!
Chegamos em Katzir, onde mora a família do Shay. Uma cidadezinha no alto de uma colina, só de casas, bem no centro do país. Da casa do Jader, dá pra avistar várias cidades e o mar. Israel é muito pequeno. A gente percorre o país inteiro (de norte a sul) em umas 7 horas. Tudo é pertinho e algumas cidades parecem bairros ou vilarejos. E são totalmente diferentes, pois tu enxerga cidades que ficam em cima de colinas e em volta não tem nada, só campos, oliveiras e pedras. Ou, então, de cima de uma colina, dá pra ver longe, várias cidadezinhas espalhadas pelos vales. E entre elas, campos e florestas. Só vendo pra entender. E a paisagem te remete aos tempos bíblicos. Por onde tu anda existe uma história muito, mas muito antiga, vários milagres, tudo é muito intenso. A energia que fica no ar é forte demais. Israel é especial, muito especial. É um lugar que a gente não fala sobre, é um lugar que a gente sente. É difícil expressar tudo o que vimos, vivemos e sentimos. Mas vamos tentar... rs rs rs.
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